“Mais um dia em aulas preparatórias. Eu ainda fa?o meu trabalho de ronda na cidade, mas n?o há problemas e ataques, apenas pessoas pedindo ajuda para coisas simples. A aula da Professora Alone é interessante; ela é um tipo de ninja. Ela é parda como eu, talvez ela tenha alguma liga??o com povos de países de fora como eu, mas nós duas nascemos aqui. Seus olhos s?o t?o afiados como uma faca. Ela usa uma capa diferente da que ela havia falado que se chama Nuno-seila o que, é vermelha e a deixa muito legal e misteriosa. Ela usa um tipo de short curto, ainda com outro tipo de tecido fino por baixo, e um par de botas legais que aparentam ser partes de uma armadura, assim como de sua m?o. Ela carrega um tipo de kunai preso em sua roupa ao lado. Estamos em uma sala cheia de pessoas além do nosso grupo... Yuri parece ter faltado para algum tipo de coisa envolvendo sua viagem.
Seus pensamentos s?o expulsos de sua mente após o susto que Eva levou ao ouvir o grito alto de Alone. A sala estava quieta!
— Fontes me disseram que vocês s?o de equipes que foram indicadas pelos chef?es daqui, certo? Mas, por acaso, sabemos como proteger a si mesmos? HAHAHA.
Uma risada totalmente sarcástica é ouvida de Alone.
— O que acha de alguém vir aqui me dar uma m?ozinha?
Eva se esconde ao ouvi-la, mas Lilih grita junto aos outros, querendo ser escolhida.
— Lilih, fica quieta, ela vai olhar pra cá e escolher um de nós.
Lilih a ignora até que Alone aponta o dedo para a dire??o das três que estavam juntas.
— Que tal essa garota bonitinha de cabelo castanho? Eu adorei o seu cacheado.
Lilih vai à frente e abra?a Alone, estando bem animada, ela parece n?o gostar tanto de seu ato repentino, mas aceita de qualquer forma.
— Você n?o faz ideia de como eu sou sua f?, Eclipse. Você é t?o forte. Aqueles que viram sua maestria nunca voltaram para contar história.
— P-pode me chamar de Alone mesmo, n?o é necessário me chamar pelo meu apelido. Você deve ser Li-li-Lirith-Lilith.
— Lilih.
— Isso mesmo, uma garotinha que Martin Vivia resmungando sobre. Mas agora é hora de ensinar essas crian?as. Muito de vocês utilizam suas maestrias quando iniciam uma luta. Estou cansada de dizer aos novatos, pois isso é um erro crítico. Quanto mais tempo usando sua habilidade, mais rápido você ficará exausto. Pior se você for do tipo ágil, que é focado em velocidade. Estou aqui hoje para ensiná-los a n?o depender das maestrias para serem fortes.
Uma voz ao fundo faz uma pergunta bem interessante:
— O que diferencia os tipos de guerreiros e suas habilidades?
Alone faz uma express?o de espanto.
— Achei que guerreiros “reconhecidos” como vocês sabiam... Mas n?o me impede de retomar. Guerreiros que s?o parudos e que dependem da for?a s?o os Brutos. Aqueles rápidos, o qual eu havia falado, s?o os ágeis; eles dependem de velocidade. Arcanos s?o aqueles que dependem de suas habilidades e n?o de alguns fatores como os outros dois. O representante do nosso país é um Arcano. Sua habilidade especial consegue matar o inimigo em seu ápice de conjura??o. Há pessoas que podem ser ágeis, mas ainda s?o Arcanos, mas sempre há um tipo que se torna predominantemente sobre o outro. Mas ainda s?o pessoas raras que possuem ambos.
— Lilih, você poderia nos dizer qual é o seu tipo?
Lilih, em um turbilh?o, avan?a pra cima de Alone e aparece atrás da mesma, até mesmo parece que ela atravessou correndo.
— Isso é velocidade? Até parece que você se teletransportou atrás de mim. N?o há dúvidas de que é um tipo ágil. é admirável sua maestria, mas há como ser mais forte que isso. Tente me acertar com sua velocidade e eu direi que você é bem forte.
Lilih a encarra, mas tenta desferir um golpe em seu rosto. Fica ela fica maravilhada ao ver que Alone apenas defendeu, parando com as costas de sua kunai.
— Um ataque rápido? Sua for?a depende da velocidade, mas se aplicada a minha lamina rapidamente contra seu golpe, é possível parar. N?o é fácil, mas é eficaz. Esse país prepara os mais jovens, mas n?o fornece o equipamento devido. N?o acho que um velocista seja bom desferindo golpes que n?o sejam com armas brancas. Eu n?o saio de casa sem as minhas amiguinhas.
Ela vai até sua mesa e pega suas duas espadas.
— Se usadas juntas, tornam-se um grande escudo e uma grande fonte de ataque. Lilih, obrigado por sua ajuda.
Lilih se despede eloquentemente e vai caminhando até seu lugar, mas algo em sua dire??o chama a aten??o da mesma.
— Pensa rápido!
Lilih agarra a katana de Alone pela bainha. Foi uma velocidade t?o rápida de seus reflexos que n?o se parece com sorte, mas evidentemente mais uma de suas habilidades.
— Pega pra você essa aí. Acho que essa sua velocidade precisa de mais um gás.
Os olhos de Lilih se arregalam e ela aceita o presente. Ao voltar ao seu lugar, a excita??o de Lilih e Calisto incomodavam Eva, mas ela estava interessada na lamina. é uma katana com uma lamina roxa, própria para alguém que busca velocidade, mas as marcas negras em sua lamina incomodam um pouco; parece uma escrita estranha.
— Pessoal, parece que minha aula acabou dessa vez. Espero que vocês tenham aprendido alguma coisa. Comigo n?o tem essa de anota??o e essas chatices; é tudo na prática mesmo. Quem estiver interessado em, depois da aula, ter alguns treinos, se estiver fora da hora de servi?o, é claro, pode aparecer na sala dos professores atrás de mim.
Uma figura abre a porta ao ouvir as palavras de Alone.
— Acho que ninguém irá aparecer no seu treino, minha querida Rose Alone.
Calisto para tudo ao dizer:
— N?O PODE SER!!! é A SMOKING LAUNCHER!!!
— O que você quer dizer, foguetinho? Acha que posso vencer? Creio que n?o. Hahaha.
As risadas intimidadoras e sarcásticas de Alone chegam até a mesma. Ela ajeita seus óculos e diz:
— A minha aula hoje será sobre combate, mas que tal ensinar tendo uma prova de como guerreiros de verdade lutam? Estou pronto para te deixar no ch?o, solitária.
Alone apenas a responde sorrindo e diz:
— Todos para a arena subterranea. A aula ainda n?o acabou e será em conjunto!
...
Todos estavam sentados de olho na luta que iria come?ar. (Será que eu irei ver mesmo como cada uma é forte?)
— Aonde est?o os meus bons modos? Já que estamos aqui, já podemos nos apresentar. Eu sou Smoking Launcher. Minha maestria é o lan?ador de infinidade.
Alone corta a fala de Smoking e diz com um olhar desafiador, mostrando como ela quer deitar Smoking na porrada:
— Roze Alone, mais conhecida como Eclipse. Minha maestria s?o os cortes do Eclipse, é claro.
Alguns atrás, cochicham dizendo:
— Como uma pessoa t?o forte pode ter uma habilidade t?o genérica de corte? Isso chama sua aten??o. “Será mesmo que é apenas cortes? Duvido. Ela tem cara que já passou por muita coisa. As cicatrizes que s?o expostas em suas costas demonstram isso... Parecem mordidas.”
— Essa batalha será um S-(Alone) vs S-(Smoking). Que comece a batalha.
Alone fecha os olhos, pairando em seus pensamentos, mas subitamente avan?a em dire??o à sua inimiga, abrindo os olhos apenas quando certa Smoking. Mas há algo que n?o está certo... O som metálico que ecoava pela sala. Smoking cuspe seu palito da boca e ent?o é evidente... é evidente que os bra?os de Smoking foram substituidos por uma torreta gigante. Ambos est?o cruzados como um escudo. Smoking a empurra para trás com suas torretas e, em um súbito movimento, desfere um chute contra ela, afastando-a.
— Vê se engole essa, Alone!!!
Ela solta um raio de energia em Alone à queima-roupa.
— N?o mesmo.
Alone aponta a lamina de sua espada em dire??o ao raio e o reflete de volta à sua inimiga.
— Sinta a sombra do eclipse voltar sobre você.
Ela ent?o nota suas m?os tremularem para trás.
— Meu próprio raio n?o vai me fazer nada, mas que tal ele em dobro de volta para você!?
Ela nota outro raio que está a impulsionar com o que ela refletiu. é um tanto difícil que ela consiga segurar tudo com uma única lamina. Seus pés parecem ser empurrados para trás, mas ela se mantém firme.
— Argh! Eu n?o vou perder para você, Smoking, n?o novamente!!!
Ela empurra com seu corpo o raio em dire??o à sua inimiga, mas ela disfere mais um raio com a m?o esquerda.
— Hora de acabar com essa briga. Você perdeu, querida.
As armas nos bra?os de Smoking se moldam enquanto ela desfere o raio. Um morma?o pode ser visto de sua arma. Ela se torna obscura e com cores vermelhas. Tem algo que definitivamente n?o é bom vindo daquilo. Alone olha assustada e sente sua m?o fumegar.
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— Você já era!!!
A energia come?a a pulsar por cima do canh?o em uma terceira fenda para acertar... Mas tudo acaba por ali. A voz alta e intensa que chama por seu nome foi o suficiente para interromper a luta.
— Smoking, me mandaram aqui para te chamar. Tem algumas coisas que você precisa resolver na diretoria e, se eu fosse você, iria logo.
Smoking intensifica o raio e n?o quer terminar, mas Alone reflete toda a energia contra o ch?o. Uma cratera imensa em profundidade foi criada. Ela olhou assustada, pensando em como seria isso atravessando seu corpo, mas todos olham para o dono da voz. Parece até mesmo que isso é mais intrigante que uma cratera no ch?o. O dono da voz é Alexander, a M?o do rei, mas, ao que se pode ver agora, está em outros planos do país. Smoking vai apressada para fora. Ela parece bem apressada e com um rosto bem confuso. Alexander examina todos naquele lugar com seus olhos prateados.
— O que estavam fazendo por aqui, Eclipse? Por acaso é algum tipo de combate?
Ela curvar a cabe?a em respeito e responde de uma forma neutra e respeitosa. Sua express?o saiu de animada para sériea em segundos.
— E-eu e Smoking estávamos em um combate para ensinar a eles como guerreiros superiores entram em combate. Seria uma forma deles tirarem algum aprendizado de nossas a??es.
Alexander desvia o olhar de Alone e observa as próprias tatuagens em seus bra?os.
— O que acha de retomar os ensinamentos, mas dessa vez com a minha presen?a?
O corpo de Alone arrepia e ela tenta desconversar o que ele disse.
— O que você está dizendo? Eu n?o sou capaz de lutar contra alguém como o senhor.
— E eu disse que vou lutar com você? Estou afim de propor um jogo diferente. Que tal escolhermos alguns de nossos alunos e colocá-los em um combate para testar suas habilidades? N?o acha que seja interessante?
— é mesmo interessante, mas me preocupa o fato de que alguém possa sair machucado daqui caso alguém fa?a algo de errado.
Alexander solta uma risada em sarcasmo e aumenta gradativamente seu tom de voz para a ofender.
— N?o me venha com essa. Estamos em estado de guerra contra essas criaturas e até humanos que tomam decis?es críticas para nossa sobrevivência. E você me vem dizer que tem medo de uma briga simples? Eu n?o deixaria que alguém saísse morto daqui? Por isso você é fraca, n?o consegue nem controlar os mais fracos.
— Escuta aqui, maluco, eu fui super respeitosa com você e logo vem com esse tom de voz? Você até pode ser mais forte, mas eu n?o tenho medo de você, morou?
Alexander puxa sua espada.
— Melhor eu ver do que você é capaz, ou tudo que ouvi é mentira? Imagino que sim...
Alone fica desconfortável com o fato de ter que lidar com alguém muito mais forte, o mesmo de comparar um penhasco com um pequeno desfiladeiro. Mas o fato de ela ter sido desrespeitada n?o a faz recuar. De qualquer forma, ela ama dar uma surra em pessoas arrogantes. Ela puxa sua katana e aponta para Alexander.
— Vou considerar isso como um sim, mas n?o vou pegar leve como a crian?a das torretas.
Alone fica pensativa e desconfortável ao ouvir suas palavras. Ela n?o sabe se é possível vencer esse cara com seus golpes ou com sua habilidade. Prolongar a luta n?o derrubaria esse cara; seu físico é assustador, uma parede de dois metros de puro músculo.
“Todos temos uma fraqueza. Eu consigo acabar com as minhas nessa porra, mas me questiono se é possível ele apresentar alguma fraqueza... Pelo que me lembro, esse maluco é Rank S, mas n?o é como Smoking. A sua espada parece um item lendário e mágico. Me causa medo de receber um golpe dessa porra.”
A plateia de alunos acima fica em silêncio e incrédula ao ver Alexander em a??o. Muitos só ouviram rumores sobre sua for?a e habilidade, e todos sabem que a luta de antes n?o chega nem perto. Alone parece temer a for?a de seu inimigo, mas seu olhar ainda está fixo no mesmo. As palavras que saem da boca de Calisto despertam a curiosidade de Eva.
— Isso é como uma rocha brigar contra uma montanha...
— E o que você quer dizer com isso?
— Eva, pelo que já ouvi desse Alexander... Parece que nosso país inimigo n?o nos ataca por simplesmente sermos mais fortes, mas um dos motivos é ele. Já ouvi dizer que a for?a desse homem é capaz de ultrapassar ranks e moldá-los. N?o entendo bem como isso seria possível...
Tudo isso fica rodando na cabe?a de Eva. A forma como ele se parecia t?o forte e confiante, causava uma agonia em Eva ao ver Alone parecer sem escolhas de rejeitar ou n?o. Ela está pressionada contra a parede e sem para onde correr.
Alone avan?ou em dire??o a Alexander e enfia sua espada em sua barriga, atravessando-o. Sua express?o de ódio pode ser vista enquanto ela atinge sua lamina, mas o rosto de Alexander continuava sem express?o alguma e sem reagir ao golpe. Mas tudo se passa de uma ilus?o; o verdadeiro Alexander desfere um chute em suas canelas, a derrubando. Ela se encontra confusa e sem entender.
“Eu o acertei, mas na verdade n?o era ele? E depois ele me acertou? Mas que aberra??o é essa!?”
Ela se levanta assustada e mancando um pouco.
— Que tipo de poder é esse? Mas n?o importa, pois vou usar toda a minha for?a contra você, ECLIPSE!!!
“Droga... Estou indo contra os ensinamentos da aula”.
Toda a pele de Alone se escurece. Todo seu corpo se torna obscuro, mas contornado com um brilho suave como um ouro reluzente, como raios solares. Seus olhos s?o obscuros, mas com a órbita do olhar cheio dessa luz. Ela parece realmente com um eclipse e n?o algo humano. A energia que emana do seu corpo é surpreendente. Toda luz que reflete contra seu corpo parece ser absorvida.
— Este é o poder do Eclipse? Os boatos eram verdade, mas n?o importa!
Ela vai em dire??o a Alexander com uma velocidade surpreendente, seus impulsos em dire??o ao inimigo deixam apenas vento para trás. humanidade n?o poderia ser vista nem mesmo de seus olhos profundos. Ela para em frente a ele. Os cabelos do mesmo se movem com o vento gerado pelos movimentos de Alone. Observando o olhar da mesma, ele olha enquanto demonstra superioridade.
Ele ent?o pega sua espada das costas rapidamente, em um movimento que sua grande espada nem teve peso algum. Ele tenta golpea-la, mas com sua katana ela segura a espada t?o aclamada. Alone repele o golpe e eles come?am a chocar suas espadas entre si.
— Ah, Eclipse, que saudade eu tinha de lutar como antes. Com você eu n?o vou me segurar.
Alexander come?a a desferir vários golpes contra a espada de Alone, mostrando sua superioridade em esgrima. A mesma caminha para trás se defendendo, mas rapidamente toma um pequeno impulso e golpeia contra a sua espada, tentando a jogar para longe. Alexander demonstra sua experiência com guerreiros fortes como Alone. Rapidamente, com um avan?o, ela vai para trás com seus pés apoiados no ch?o e avan?ando com a lamina na dire??o do seu inimigo.
Um som de metal pode ser ouvido, mas em seguida a verdade pode ser vista... Alexander segurou sua lamina com as m?os, utilizando sua for?a e armadura combinadas. Com um chute, ele a manda para trás, e o mesmo joga sua espada contra sua lamina em sua m?o e ambas s?o jogadas longe.
— Ainda n?o terminou.
Ela avan?a na dire??o de Alexander como um estouro e come?a a socá-lo sem parar, rapidamente com o brilho do seu corpo exalando cada vez mais. Ambos ficam com a guarda aberta, desferindo golpes sem parar entre si. O sorriso que se mantém no semblante de Alexander parece incomodada-la.
“Como alguém pode estar nessas situa??es e achar algo engra?ado? Que cara comédia!”
Ela desfere um golpe realmente forte no rosto de seu inimigo, que n?o consegue acompanhar de onde cada nova investida vem. Ela acerta a barriga do mesmo, fazendo-o recuar para trás.
— Já CHEGA!!! Maestria da lamina da rosa Infame!!!
Alone sente um misto de fraqueza enquanto sente algo a acertar, como um corte. Ela cai ao ch?o e tudo que pode ser visto é a cor rosa e brilhante na sua frente que parece desabrochar
— Tudo o que você fez foi em v?o, sabia? Eu absorvi sua energia vital e a transferi para mim, assim curando todo o dano que você me casou. Você é forte, mas n?o forte o suficiente, Alone. Que desperdício de tantos talentos.
Alexander deixa sua lamina mágica, que surge de seu bra?o, perto do rosto de Alone. Ela percebe como cada parte dela é mais do que uma forma humilhante. é uma arma mágica em tons de rosa, uma espada grande o suficiente para intimidá-la. N?o tem nada de especial, mas a habilidade que ela recebeu ao receber um pequeno corte...
Ele desfaz a lamina e se aproxima de Alone, que está caída de joelhos. Ele segura seu rosto e desfere vários socos de forma brutal, fazendo-a cair ao ch?o. Alguns cogitam em entrevir, mas est?o intimidados pela for?a do guerreiro e por se tratarem de uma batalha entre ambos.
— Estou devolvendo todos os seus socos fortes. Vou lhe mostrar como se dá um soco de verdade.
Alexander fecha sua m?o e o golpeia t?o forte que faz a mesma ser lan?ada para trás. A mesma pode ser vista até se arrastando pelo ch?o por causa do impacto.
– Cof, cof. Acha que acabou aqui? Você está enganado.
“O que eu estou pensando? Só me resta fazer uma última loucura”.
Ela joga sua Kunai e Alexander desvia com facilidade.
“Está na hora. Se eu n?o conseguir, acabou”.
Sua transforma??o desaparece de seu corpo e se forma em uma aura negra com o brilho do Eclipse. Ela ent?o diz com todas as suas for?as, ao se levantar:
— Cortes do Eclipse!!!
Alexander sorri e n?o evita ca?oar de Alone por tentar usar sua maestria.
— Como você espera desferir uma habilidade de corte sem sua lamina? Eu mesmo a fiz estar longe de seu alcance e também... Seria demais eu usar minha lamina lendária contra você, mas me mostre do que você é capaz.
Alexander abre os bra?os e Alone fecha os olhos, estendendo sua m?o com os dedos retos para frente. Em um súbito movimento, a usa como uma lamina e desfere cortes de energia em dire??o a ele, tentando retalhá-lo por completo. Ela olha cansada para o mesmo e se pergunta o que houve, mas tudo o que pode ser visto é um poeir?o causado por sua habilidade. N?o sabe bem se deu certo, mas pode ver o resultado de sua habilidade. O cora??o pulsa e ela continua se apoiando em suas pernas para ficar em pé, dando tudo de si.
— Maldi??o!!!
Alexander reaparece com sua armadura caindo aos peda?os após a poeira baixar. Ele parece irado e se sente tonto, sua m?o está em seu peito. A habilidade de Alone nem mesmo chegou a machucá-lo, pois sua armadura aguentou todo o dano causado por ela. N?o usar uma espada com sua habilidade fez com que muitos atributos fossem perdidos, e Alexander estava intacto.
Ele ent?o desaparece e reaparece como seis dele que pulam na dire??o de Alone. Ela fecha os olhos e tenta se defender com as m?os, mas ao n?o sentir nada, ela abre os olhos perdida. Ela flutua com a órbita dos olhos olhando, mas já é tarde... Alexander já está atrás com sua espada Lendária.
— Aceita sua derrota? Eu nem mesmo mostrei todo o meu potencial. Se fosse uma luta de verdade, você estaria morta, e eu nem usaria tudo de mim. Você tem convic??o, e isso é bom, mas está bem abaixo de mim em todas as suas habilidades. Há uma diferen?a de guerreiro para uma lenda entre os guerreiros. Espero que todos aqui tenham aprendido algo, afinal de contas. Cuidem da professora de vocês.
Alexander sai andando e deixa a sala de treinamento. Todos olham estagnados, mas Eva, Calisto e Lilih correm em dire??o a Alone, que está caída ao ch?o. Calisto a cura, mas ela n?o evita de murmurar:
— Eu nunca tive chance...
Os outros apenas v?o embora, sem ligar para ela estirada no ch?o, sentindo a amarga derrota humilhante. é como se depois dessa derrota eles perdessem a admira??o por Alone, como se os holofotes fossem apenas para o mais forte. A sala agora se encontra vazia, mas n?o t?o vazia com as quatro juntas ali.
Eva estende a m?o para levantar Alone, que aceita se levantando com dificuldade e soltando algums gemidos de dor, Calisto a cura no mesmo instante.
— Você está bem, professora?
— Um pouco, argh... Mesmo com você me curando, ainda sinto dor... Que maestria maldita, que sujeito forte... Eu fui uma idiota em desafiá-lo.
Lilih olha para ela e diz animadamente:
— Você foi maravilhosa, Alone, e aguentou bem. Quem se importa com o que os outros acham? Você fez coisas incríveis hoje. Como você consegue ativar sua habilidade de corte mesmo sem espada!? Isso é incrível!!!
Alone olha um pouco envergonhada e sem saber como reagir aos elogios, mas diz desanimada ao lembrar de tudo que houve:
— Ele apenas estava brincando comigo enquanto eu estava dando tudo de mim, mas agrade?o por ele ter reconhecido o meu mínimo de for?a... Ele se assuntou com minha maestria. Que dia hoje, hein? obrigado por terem ficado aqui comigo e obrigado pela cura.
Calisto aceita seus agradecimentos balan?ando a cabe?a.
— Que nada, Alone. A gente só queria ajudar mesmo. Mas me fala aí, como você é t?o forte? Aliás, aqui está sua espada.
Ela pega a espada e encara o fio dela com um olhar de cansa?o, mas Calisto parece incomodada e diz algo.
— Aliás, eu preciso ver alguém hoje. Vou aproveitar que a aula terminou mais rápido... Boa sorte para vocês, eu já vou indo...
Calisto vai embora sem nem dar satisfa??o, mas as outras n?o ligam e elas se despedem.
— Espero um dia seguir os mesmos passos que você, Alone. Carregarei sua espada sempre comigo e lembrarei do dia em que você a entregou a mim. Espero que ser t?o rápida quanto você, e o que era aquilo? Eu nem vi você se mover.
— Cof, cof... é apenas uma das minhas habilidades. Espero que você consiga até mesmo ser mais forte que eu. Agora me levem até minha casa, meus músculos est?o doendo de verdade. Acho que nem um chazinho de camomila vai me ajudar essa noite.
As duas a pegam pelo bra?o e come?am a andar com ela até sua casa. Eva se questiona o fato de ela ter dito casa e n?o dormitório. Ela até pensa que deveriam ir mesmo para a enfermaria.
— Tem certeza de que está bem? Podemos levá-la até a enfermaria... Foi uma luta e tanto. Me admira como vocês desejam se tornar t?o fortes.
Ela respira fundo e diz tossindo um pouco:
- Eu estou bem. Minha casa é depois dos dormitórios, tem um certo corredor que leva a algumas salas... Cof, cof... Os professores têm um apartamento especial na organiza??o e é lá onde fica o meu.
...
Elas chegam ao quarto e Eva coloca Alone deitada em sua cama. é um quarto um tanto vazio... O que se pode ver é o branco, n?o há nada que o decore. Talvez Alone se tornou professora há pouco tempo ou se mudou para aqui recentemente, mas isso n?o importa...
Os pensamentos de Eva s?o interrompidos pela voz alegre de Lilih:
— Espero que melhore logo, Alone. Acho que já vou indo... N?o queremos nos tornar inconvenientes para você.
Os olhos de Alone se voltam para olhar Lilih, um rosto de agradecimento n?o se pode esconder de seu semblante junto a um sorriso.
— Obrigado por tudo hoje, viu, Lilih? Eu sei que você vai me aposentar ainda, viu? N?o se esque?a disso, eu já n?o estou aguentando mais.
Lilih sorri em resposta e sai pela porta do quarto, mas quando Eva vai se retirar, ela a olha atentamente e diz:
— Posso conversar um pouco com você, E-evva? Ela acerta até o nome, um sorriso meio tosco pode ser visto vindo dela por sua confus?o.
— Você é aquela guerreira que há pouco tempo teve um acidente, certo?
Eva ent?o olha um pouco confusa enquanto pensa: “Agora ela está agindo como uma professora... O que será que ela irá dizer?”.
— Pela sua rea??o, imagino que sim. Queria pedir para n?o desistir, mesmo que você tenha alguns problemas... Ultimamente todos nós temos problemas, e uma coisa que me ajudou a estar aqui foi ser mais forte que os problemas e também aguentar as pancadas da vida ou de guerreiros mais fortes.
— Como você se tornou t?o forte assim? Quais eram seus problemas?
As dúvidas de Eva eram muitas, mas essas eram as principais que mexiam com sua cabe?a.
— Eu me tornei forte pela dor... A dor é algo bem relativo, sabe? Diretamente e indiretamente ela deixa as pessoas fracas ou fortes. às vezes a gente deve escolher como controlar essa escolha. Meus problemas sempre foram a morte da minha m?e e como fiquei depois disso. Yuri me disse sobre você enquanto ele estava com Martin na sala dos professores. Disse o que aconteceu com você e como você é excepcional, e deu para ver que ele n?o estava mentindo.
Eva olha para o lado e vê que está chovendo fora da janela. O tempo passou t?o rápido que já está escurecendo. A chuva chama sua aten??o, mas certos sentimentos a fazem dizer:
“Sinto muito por sua m?e. Eu também me sinto mal pela morte do meu pai e da minha tia. Eu n?o sei como dizer para você como me afeta, mas toda vez que utilizo minhas habilidades é como se eu revivesse aquele dia... Eu n?o queria que isso acontecesse, mas infelizmente acontece... Será que isso pode me tornar forte? Só vejo que eu iria falhar por isso.”
Ela nota o olhar deprimido de Eva e continua a falar, mas um pouco sem jeito para reverter isso. Mas diz algo que chama a aten??o de Eva:
— Sabe como a minha m?e me afetou? Ela morreu porque n?o conseguiu correr das criaturas que estavam atrás de nós. Ela se sacrificou para que eu ficasse viva, e eu desejei ser mais rápida desde aquele dia... Toda vez que eu fracassava e era lenta... Parecia que eu morria por dentro, como minha m?e morreu naquele dia. N?o é à toa que eu aprimorei tanto minha habilidade, ela é até diferente dos meus parentescos e parceiros de batalha.
Eva nota uma semelhan?a nas histórias de ambas e isso deixa um tanto curiosa, pois Alone n?o parece ser triste, é o contrário disso.
— Eu n?o sei como eu posso usar esse meu problema com meu pai para me fortalecer... Tudo o que aconteceu é t?o ruim. Meu pai morreu para salvar a cidade. A última palavra que ouvi dele foi “Maestria do soldado blindado”. Talvez seja por isso que exista esse bloqueio pra mim usar sua habilidade.
— A habilidade n?o é dele, é sua... Pelo que dizem, suas habilidades s?o uma variante da outra. Sei como foi traumático, mas seu pai lutou até o fim por todos nós. Creio que a história seria outra se ele n?o se sacrificasse pela cidade. O que quero dizer é que toda vez que você usar seu poder, desvie pensar como ele foi forte. Pense que se você n?o usar sua habilidade, n?o irá proteger os outros e a si mesma. Você consegue ser forte pois é um soldado blindado, uma Dama Blindada...
Eva ent?o tenta compreender, mas há algo que a impede.
— Vou tentar fazer o que você disse. Obrigado por essa conversa... Sei que ela me ajudou e muito. Você é incrível, Alone.
— Relaxa, Eva. Eu estou sempre aqui para ajudar vocês, pois vocês também me ajudaram. Minha m?e sempre dizia como seu pai era forte e radiante para todos. Espero que você se torne assim também. — Uma risada pode escapar do semblante triste de Alone. — Vejo que mais alguém vai me aposentar cedo.
Eva ri e olha para a janela novamente, vendo como o tempo passou rápido.
— Acho que eu já vou indo, Alone, pois Lilih está me esperando. Acho que você deve descansar um pouco.
— Tudo bem, Eva. Mas daqui pra frente me chame de Roze. Alone é o nome da minha família. Os professores s?o conhecidos por seus nomes de família, na maioria dos casos.
— Tudo bem ent?o, Roze. Ainda vamos encontrar novamente.