Todos foram acomodados em quartos separados, um local com uma sala, cozinha e banheiro improvisado o qual tinha quatro quartos e havia outro local t?o improvisado quanto o mesmo, e ele foi ocupado pelos homens enquanto as mulheres eram juntas, colch?es no ch?o frio eram a sua nova cama.
Eva ent?o estava sentada no sofá velho da sala... Calisto, Lilih, Selena e Fillipa também estavam próximos enquanto conversavam.
“Qual rela??o o papai tem com esse país? Chega a ser estranho como eu mal conhe?o ele.”
— Eva, você ficou t?o parecida com o papai naquele uniforme, até mesmo o representante viu como você é forte.
— Verdade, professora Lilih, é incrível como eles notaram ela, você foi reconhecida por um superior.
Eva olha um tanto confusa e se pergunta por que ela estava chamando sua irm? assim.
— Professora Lilih!? Você n?o está aproveitando muito disso?
Calisto solta uma risadinha com a dúvida de Eva.
— Ela é uma aprendiz de sua irm?, por mais que ela diga para a mesma n?o a chamar assim, ela insiste nisso.
Lilih olha um tanto incomodada mas solta uma risada um tanto nervosa. Selena ent?o sai de seu silêncio e diz:
— Nós duas fomos criadas assim, meu pai sempre me ensinou a tratar dessa forma os nossos líderes e eu sei que o pai de Fillipa fez o mesmo.
Lilih olha incrédula.
— Você até parece seu pai falando assim... Dá até medo.
— N?o liga para ela, Selena, digamos que seu pai era um pouco carrasco com nós duas.
Selena olha sério e com convic??o.
— Eu conhe?o vocês duas, ele dizia sobre vocês e como era ser mestre de todos vocês.
Ambas olham apreensivas para si, Calisto tenta mudar o assunto.
— Err... A gente entra no campo de batalha amanh?, né? é uma pena que Kaiki n?o vá, ele é t?o forte.
— Eu n?o sei como o mesmo está aqui sendo um doente.
As outras olham apreensivas e Lilih coloca uma m?o no bra?o de Calisto. Eva percebe a situa??o e diz:
— Eer... err... Espero que tudo dê certo, acho que já vou me deitar pois vamos acordar cedo amanh?.
As outras concordam e Eva vai direto para seu quarto.
“Essa Selena é um tanto arrogante, imagino que ela puxou seu pai como Lilih mostra, parece até uma velha rabugenta falando... Eu espero que amanh? dê tudo certo, tudo está indo mais rápido do que eu pensei, a guerra faz com que as coisas sejam sem planejamento, queria pensar o que o papai faria no meu lugar, se ele iria se preocupar em como seus poderes se sairiam na guerra, n?o quero me deitar no ch?o e agonizar e em seguida ser empalada por uma espada. Mas Draco estará ao meu lado”.
...
— Como pode, Salazar... Como pode destruir todos eles? A vitória deveria ser minha.
Ela ent?o observa todos os seus soldados empalados à sua frente em estacas de ferro por todo lugar, quil?metros de soldados empalados enquanto Salazar caminha em sua dire??o. N?o há como escapar pois um dos espinhos atravessou sua perna.
— Você se acha mais forte, Alice? Destruir o meu exército é vencer para você? Eu sou o ferro absoluto e você n?o passa de uma pequena fagulha de fogo, e n?o é suficiente para me derreter.
Alice tenta se soltar mas n?o é suficiente enquanto ele vem até ela andando enquanto há vários corpos empalados atrás, enquanto os olhos de Alice brilham em terror.
— N?o me mate, irm?o, somos do mesmo sangue, me perdoe por tudo!!!
— Ent?o minhas m?os se sujar?o com o meu próprio sangue...
Salazar se aproxima e tenta golpeá-la, mas n?o é o suficiente.
— AINDA N?O, AINDA N?O IREI PERDER PRA VOCê!!!
A escurid?o foi a última coisa que o mesmo viu, seu ferro se derreteu como nada, tudo que ele podia ver era a chama negra.
...
Eva acorda aos gritos e cai da cama.
— Mas o que porra foi essa!?
Lilih acorda rapidamente e vê que Eva está no ch?o mas se acalma ao ver que ela estava tendo pesadelos novamente, ela ent?o diz com uma voz cansada:
— Você está bem, Eva? Você está sonhando de novo?
Eva se levanta e senta na cama, mas logo percebe Calisto na porta do quarto junto com Alexander. Lilih explica toda a situa??o e eles saem do quarto. Alexander parecia um tanto estressado e murmura algo sobre n?o conseguir dormir mais e que ainda faltava uma hora para a miss?o.
— Eva, o único pesadelo é imaginar como Rebecca se tornou a m?o do rei... Ela parece ter a mesma idade de Fillipa e, pelo que parece, o posto dela é maior que o nosso... N?o é boa coisa.
Lilih deita a cabe?a de novo no travesseiro e parece desligar pelo seu cansa?o. Eva ainda parece pensativa por seu sonho, mas aceita que tudo aquilo n?o era real.
...
— Hoje, Sexto País, estamos todos aqui juntos nessa sala, mas logo estaremos no campo de batalha. Martin confiou a mim para ser o líder de vocês e honraremos sua escolha. Tá na hora da gente mostrar para aqueles dem?nios como seis mais quatro é dez!
Todos olham inspirados por Alexander e jogam o cansa?o e sono de lado. Nem mesmo noites mal dormidas poderiam impedir esse momento. O medo poderia pulsar em seus cora??es, mas a for?a de seu espírito era admirável.
— Todos ser?o divididos em grupos. A partir de agora, esque?am seus nomes, pois tudo isso é irrelevante no campo de batalha.
Alexander ent?o diz como os grupos se formar?o e como todos ser?o chamados.
— Vento Norte (Calisto) e Vento Sul (Ryan), vocês ser?o como o vento. O Vento Norte e o Vento Sul congelar?o todos que atreverem a nos desafiar.
Isaac ent?o o atrapalhou que o mesmo estava falando.
— E eu farei time com quem? Já que minha dupla está de guarda.
— Bem lembrado, como Raviel n?o está no hospital com Kaiki... você fará dupla com Arthur.
Isaac solta um sorriso ao ouvir essas palavras, até parece que o mesmo está feliz por Raviel n?o ser mais a sua dupla.
— Estripador (Isaac) e Detonador (Arthur)
— Tornado (Fillipa) e Acelerada (Lilih)
— Lendário (Alexander) e Agarradora (Selena)
— Dama Blindada (Eva) e Amaldi?oado (Draco)
— Todos esses s?o os nossos guerreiros!!!
Todos come?am a ir até seus quartos após o sinal de Alexander, mas Draco chama a aten??o de Isaac.
— Ei...
O mesmo olhar com um olhar de repulsa, mas isso desaparece ao ver que Draco está tirando algo do bolso.
— Seja rápido, Draco...
— Felix me pediu para entregar algo pra você.
Ele ent?o estende a m?o para Isaac e entrega um tipo de pulseira de cobra. Isaac a coloca em seu bra?o, mas há algo que o incomoda.
— O que isso faz?
— Ele disse que era um amuleto que protege quem usa... Já que ele n?o poderia vir, achou que seria melhor para você.
— Obrigado, Draco. Me desculpe se fui meio chato no início, mas há certas coisas que n?o est?o me deixando bem... Pelo menos Felix se importa comigo.
Draco parece um tanto confuso, mas toca o ombro de Isaac.
— N?o se preocupe, pois geral vai estar lá e creio que vamos cuidar uns dos outros.
— Que seja.
Isaac tira a m?o de Draco e sai andando, com o pingente brilhando em seu pulso por suas gemas.
...
Todos estavam juntos em uma sala um tanto abandonada e empoeirado. Um superior os observa. Eva estava usando seu sobretudo, sua espada presa em sua cintura. O brilho do uniforme preto e amarelo do Sexto País era inigualável. A armadura de Alexander brilhava, e todos estavam lá com suas armas e uniformes. As armas que Alexander lhes entregou os tornaram definitivamente guerreiros de verdade.
— N?o sabia que ainda possuíam um teletransportador desses... Achei que já havia desaparecido há muitos anos.
Alexander estava tentando evitar dizer que seu país possuía um desses. Informa??es s?o importantes e ele queria que os outros entendessem isso, ent?o todos permanecessem quietos.
— Nós vamos ligar e vocês ser?o enviados a uma base na entrada da capital... Tome cuidado, pois a capital está localizada no topo de uma montanha e, em torno da mesma, est?o as bases... A escada principal para subir foi destruído, mas creio que há outras formas de chegar.
— Entendo, senhor, creio que estamos muito longe da capital e até seria uma desvantagem.
O homem à sua frente faz um olhar sábio e diz:
— Exato, a capital está a alguns quil?metros daqui.
Ele ent?o come?a a ligar a máquina e a mesma acender um portal à sua frente.
...
Eva ent?o levanta do ch?o após abrir seus olhos meio zonza.
— Argh. Eu odeio teletransportadores.
Alexander também se levanta, mas o mesmo parece furioso.
— Cadê os outros? Essa porra de lata velha deixou deixou os outros?
Eva olha em volta e apenas nota Isaac, Draco e Alexander, que est?o surtando pois os outros foram deixados para trás.
— Tá tudo bem, Alexandre, ainda bem que ninguém foi machucado na viagem.
— Tanto faz, Draco... Os outros ainda v?o nos encontrar mais tarde se virem caminhando, essa droga de teletransportador tá quebrada.
Alexander chuta a lata velha na sua frente.
— Vamos juntos escalar até a capital.
Todos eles saem da base velha e v?o até a superfície. O sol os cega um pouco, mas tudo que veem em volta é morte e destrui??o. A escada da entrada estava lá os esperando, é possível ouvir tremores do topo do monte.
— Lá em cima.
Eva aponta e eles come?am a subir a escada de pressa. Ela parecia uma tanto rígida e quase os peda?os, mas era o suficiente para que eles pudessem subir. Eva se sente apreensiva, mas expulsa pensamentos ruins. Ela ent?o se aproxima mais dos outros até que, depois de subir bastante, o problema surge.
— Parece que a escada maldita foi destruída por aqui...
Alexander ent?o mexe a cabe?a com desaprova??o e pula por alguns restos da escada e sobe rapidamente. Os outros fazem o mesmo, mas Eva apenas os observa.
— Vamos, Eva, se continuar parada aí nunca vamos chegar. Honre o antigo dono desse sobretudo!
Eva ent?o pula pelos destro?os, mas os mesmos come?am a se quebrar. Ela dá outro pulo desastrado e quase cai chegando até a outra parte, mas Alexander a segura.
— Você tem muito o que aprender.
Eles voltam em seu ritmo acelerado, subindo as velhas escadas e passando pelos destro?os. O topo do monte é o seu objetivo e de todos que est?o ali. Alexander desacelerou o ritmo e parece pensativo.
“Poucos de nós estamos nessa miss?o e, por enquanto, n?o quero reviver aquilo do passado. N?o quero a morte de meus aliados e, ainda mais, que sou o general. Mas é passado... Espero conseguir proteger principalmente Isaac... Mas agora tenho uma montanha para escalar e n?o tenho que ficar pensando nessas baboseiras”.
Todos eles chegam até o topo. Tudo que ver é a destrui??o, o rastro de fogo que paira sobre tudo, gritos de guerra e gritos de medo... N?o há dúvidas de que a capital está sendo engolida por fogo e sangue.
— Eu n?o queria, mas esque?am os nomes e fun??es que eu disse. Aquilo tudo n?o importa agora... Protejam suas vidas como se fossem o bem mais precioso para vocês. Draco vai ir com Eva para o campo de batalha enquanto eu e Isaac vamos juntos.
Isaac solta um rolar de olhos, mas Alexander continua dizendo:
— N?o vá fazer escolhas erradas, irm?o. Há mais do que contendas em jogo. Eu e Isaac vamos na frente e você e Draco v?o depois.
Eva afirma com a cabe?a e ent?o Alexander parte correndo com Isaac para o campo de batalha. Eles adentram a uma rua destruída indo até onde o combate está acontecendo. Dem?nios destruindo a cidade e brigando com outros guerreiros podem ser vistos a níveis de poderes estrondosos.
— Confie em mim, Eva, juntos seremos uma dupla imbatível. N?o me deixe se perder em meu ódio... Se algo acontecer, me dá umas pancadas na cabe?a para dormir.
— Se você diz... Eu farei, mas agora vamos.
Os dois correm até a cidade.
Humanos destruindo dem?nios podem ser vistos. Os guerreiros gritando de satisfa??o ao ver que todas as criaturas daquela área foram destruídas. Sangue negro por todo lado, fundido ao sangue vermelho. Civis feridos podem ser visto fugindo. Eva se espanta ao ver que isso n?o é um campo de batalha como os das escolas, mas na verdade um abatedouro de homens.
Uma voz chama a aten??o de todos ao marcharem para frente. O pior de tudo é o que estava à frente. Haviam ganhado território, mas o que estava à frente era pior.
— Acham que venceram por destruir o mínimo do meu exército? Vocês s?o fracos o bastante para acreditar nisso. A luta de verdade come?a agora... Exército contra exército!!!
Alexander e Isaac v?o para frente do exercito, eles chegam perto de um homem todo armadura dos pés a cabe?a. Seu rosto n?o é visível ao usar seu elmo prateado... Ele n?o tem nada de especial, mas parece ser influente. Ele os percebe e fala baixo com ambos, enquanto os seus homens trocam ofensas com os dem?nios.
— Vocês vieram em menor número, certo? Meus observadores disseram que s?o quatro, por acaso houve algo na escalada?
Alexander olha com um olhar de poucos amigos e o responde de forma crua.
— Houve um problema com o teletransportador, mas vamos resolver isso. Os guerreiros que tenho aqui s?o suficientes. Eu, general Alexander, estarei com meu irm?o Isaac ao seu lado na batalha.
O homem toma a frente e olha nos olhos de todos os dem?nios. é de se intimidar, mas logo seu olhar paira para o alvo que está à frente de todos... Nefasto Rah, o crepúsculo, o general infernal.
— Escutem, criaturas! O Quarto País veio para derrotar vocês!!!
E Alexander, junto com ele, diz em uníssono:
— Escutem, aberra??es! O Sexto País veio detonar vocês!!!
Eva e Draco est?o na parte de trás, observando junto a outros guerreiros que tremem na presen?a do inimigo e seu exército, mas todos se mantêm firmes pela presen?a dos generais. Há uma dúvida que pulsa em Eva.
— Que criatura é essa, Draco? Esses s?o dem?nios muito mais fortes do que os que já enfrentamos.
Os seres à frente de todos s?o criaturas de pele negra como o ?nix lapidado. O brilho dos seus olhos amarelados é como o de uma lua cheia. Gigantescos humanoides com chifres, especialmente criados para lutar. Os humanos proximos dessas máquinas de guerra s?o como nada. As armas que empunham em suas m?os s?o destrutivas: espadas, lan?as e garfos. Mas há algo que os difere dos humanos: seus rostos horrendos com um sorriso distorcido, suas garras com energias malignas que pulsam de forma excitante pela êxtase da batalha.
— S?o sim, Eva, e pelo que Ryan já me disse... Aquela é Nefasto Rah, um dos dem?nios mais fortes que conhecemos. Me dá medo pensar que é ela, mas por que ela estaria aqui? Ryan me disse que foi ela quem perfurou o peito de Kaiki no passado e é isso que as histórias dizem.
Os olhos de Draco tremem, mas ele tenta se manter firme. Ele fica ao lado de Eva, empunhando seu porrete de madeira. Eva fecha os punhos. Ent?o, Alexander, Isaac e o general Taylor, avan?am na dire??o de Nefasto Rah, gritando. Ela vai contra eles e seus golpes geram um impacto que os faz voar até um altíssimo prédio, eles somem da vis?o de todos. A batalha ent?o come?a com todos os guerreiros correndo em dire??o aos seus inimigos. O impacto se tornou o gongo para se iniciar o massacre.
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Explos?es desferidas pelos seres a toda parte levantam a poeira para cima, fazendo com que nada fique visível em alguns metros. Tudo o que pode ser ouvido é apenas o som de espadas batendo e gritos destinados à morte. Draco fica atrás de Eva, em guarda junto a ela, enquanto est?o em posi??o de batalha. Eles permaneceram sem atacar pela falta de visibilidade. Eles definitivamente n?o est?o prontos para lutar.
— Por que está sem sua espada, Eva?
Eva tenta ignorar o fato de ela n?o ter a empunhado, mas logo ele ignora isso ao ver um inimigo vir em sua dire??o.
— Estavam se escondendo? Me faz querer os nec...
Draco, cheio de raiva, empunha seu bast?o e vai na dire??o do dem?nio à sua frente, que se defende usando sua espada como um escudo.
— Vocês est?o t?o desesperados que usam um peda?o de madeira para lutar contra mim!?
O bast?o de madeira é oprimido pela espada, que o empurra para trás. Eva ent?o desfere um soco contra o inimigo, o afastando e o desequilibrando. O inimigo se segura, enfiando a espada no ch?o e recuperando seu equilíbrio, mas logo Draco come?a a brilhar em verde e anda na dire??o dele, estalando violentamente seus dedos.
— E que tal uma briga de cachorro grande?
— Cai pra cima, humano.
Draco avan?ou em dire??o ao inimigo, armando um soco, mas logo é surpreendido ao ver que seu soco foi facilmente segurado pelo inimigo. Eva até tenta desferir um soco contra ele, mas n?o faz efeito, e ele ent?o come?a a apertar os dedos de Draco, fazendo-o gemer de dor.
— Essa é a diferen?a de humanos para dem?nios... Vocês s?o frágeis demais.
Draco, ent?o, com sua outra m?o, golpeia o dem?nio com um soco que o faz grunhir de dor. Eva se espantava com o rosto de Draco, que estava completamente tingido de verde esmeralda, seus olhos tortos e com uma pitada de insanidade, em seus dentes, presas t?o afiadas quanto laminas.
“Eu assumo daqui, garoto... Você n?o está cansado de ser tratado feito lixo? Você n?o se lembra do que você chamou de família fez? Me dê o controle, Draco!!!”.
“Eu n?o quero que você machuque todos à sua volta!!! Eu acabo com esse dem?nio sozinho”.
Eva se mantém afastada de Draco com medo de que ele perca o controle. Os olhos dele parecem vazios e pensativos. Um soco contra o rosto do mesmo o joga contra o ch?o. O ser caminha e vai até sua espada, tirando-a do ch?o.
— Nem adianta impedir, garotinha, eu vou destruir essa aberra??o humana. N?o há espa?o para você em nenhum dos lados, que tipo de merda é voce? parece conosco, mas é como eles... Me da nojo!!!
A voz na cabe?a de Draco ainda continua a atormentá-lo, e ele permanece dentro de sua mente.
“Podemos impedir qualquer um juntos.
“Mas eu sei que você vai matar qualquer coisa a sua volta sem parar... e eu n?o quero isso!”.
“Formemos um trato... Eu n?o mato pessoas, apenas dem?nios. Mas você vai me deixar no controle por um bom tempo...”.
O dem?nio ergue sua espada para golpear Draco e, quando vai desferir o golpe, Eva pula na dire??o do mesmo, mas é recebida por um soco de esquerda, jogando-a contra alguns escombros da cidade destruída. A lamina da espada paira até o rosto de Draco, mas...
“Eu aceito!!!”.
Draco ent?o segura a lamina do inimigo com sua m?o e a despeda?a com um aperto. O dem?nio olha chocado e, ent?o, Draco avan?ou em sua dire??o. O inimigo segura as m?os de Draco, mas ele come?a a gemer alto, fazendo for?a.
— Que for?a é essa!?
Draco come?a a arrastá-lo para trás com for?a. Os pés do dem?nio parecem deslizar sobre o ch?o. Eva ent?o os perde de vista na nuvem de poeira. Ela para, respirando e descansando um pouco, mas logo pode ouvir gritos em meio a vários outros. Há um, em particular, que chama sua aten??o. Vários guerreiros podem ser vistos passando por ela, até mesmo seres que às vezes tentam golpeá-la enquanto correm por ela.
Eva ent?o limpa seus olhos e corre em dire??o a um inimigo que encurralava um guerreiro. Ela aproveita que ele está distraído e pula em seu pesco?o. Apesar da altura, ela consegue e come?a a enchê-lo de socos.
— Me solte, NOJENTAA!!!
Eva continua a socá-lo ao ponto de ele se sacudir e soltar a lamina. Ela sente seu corpo ser apertado por uma das m?os do inimigo, que a aperta, a fazendo gritar de dor. Mas o guerreiro que estava na frente do mesmo, pega a espada caida e arranca as pernas do inmigo. O corte é t?o eficaz que faz com que ele e Eva caiam ao ch?o. Aos gritos, a aberra??o sem pernas sacode Eva, tentando enforcá-la. O homem ent?o o finaliza com um golpe na cabe?a. Ele observa a lamina maligna em suas m?os desaparecendo e ajuda Eva a se levantar.
— Agrade?o.
Vários guerreiros brigam à sua volta. Eva pode sentir poderes elétricos pulsando ao seu redor, rajadas de fogo explosivo. O calor faz com que ela fique ainda mais invicta que deseje lutar. Mas o que mais pode ser percebido s?o guerreiros que invocam armas mágicas.
...
— Orah Orah três contra um? Diria que vocês est?o em desvantagem.
A figura nefasta à frente ri de forma eloquente e medonha ao ver os olhares de raiva entre os três. Os olhos que carregam o amarelo topázio tornam-se intimidadores em contraste com sua pele obscura, semelhante a uma armadura vibrante em trevas. Com três metros de altura, vistos aos olhos de Alexander, n?o s?o nada comparados aos seus míseros centímetros. Mas todo esse pensamento é cortado por Taylor, que está realmente enfurecido, mas sua voz tremula demonstra como ele está nervoso. Mas há algo que o deixa confiante...
— Se-rá mesmo qu-e se trata de uma des-devantagem? Você sabe que vai perder, sua imunda! N?o é apenas nós que vamos derrotá-la. O sexto país também está aqui. Eu, general Taylor, o general Alexander Guerra e juntamente com seu irm?o Isaac Guerra, vamos vencê-la!
Nefasto Rah fecha os olhos, rindo em desaprova??o, mas há algo que aumenta mais e mais o seu sorriso.
— Parece que eu vou ter que aniquilar os últimos dos Guerras igual a cinco anos atrás... Me deixa um tanto mal saber que fiz meu trabalho errado, deixando dois para trás. Mas sabe... é idiotice pura virem escolher o túmulo de vocês justo aqui.
— Como ousa... Como ousa... Como ousa ter matado ela!
Isaac, aos gritos de raiva, convoca seu punhal e vai em dire??o a Nefasto Rah. Foi o suficiente para isso tornar-se o estopim para que os outros dois atacassem juntos. Todos, em sincronia, v?o com suas armas, unidos com suas habilidades de conjura??o. Punhal e espadas estavam em dire??o à sua inimiga. Nefasto Rah defende os golpes com sua espada gigante. é notável uma dificuldade da mesma em segurar o golpe, mas a for?a da espada dela faz com que eles n?o possam soltar o golpe. Alexander rapidamente se divide em onze com sua habilidade para enganar Nefasto Rah. Com toda a sua for?a, ela os joga para trás, afastando-os. Ela olha desnorteada em decorrência da habilidade. Taylor e Isaac est?o olhando firmes para a inimiga, mas há um sorriso no olhar deles que a incomoda.
— Acham que ilus?es fazem efeito na maior general de toda a ruína? Vocês só podem estar de brincadeira. Matar todos os Guerras n?o foi suficiente para vocês? Pelo que parece, eu terei que destruir todo esse exército.
— ARGH!
Alexander, estando em suas costas sem que a mesma perceba, a golpeia sem piedade, estocando-a agora com sua lamina lendária, que parece que a queimada de dentro para fora enquanto está em suas costas. N?o foi fundo o suficiente, mas foi o suficiente para fazer com que ela gema de dor. Isaac aproveita disso e ativa sua habilidade, tornando sua lamina em duas brocas e a golpeando em seu est?mago. César, por último, rasga o peito de Nefasto Rah, que cospe sangue negro...
— Como é bom sentir a luz te destruir de dentro para fora! Hahaha!
Ela ent?o criou outros quatro bra?os malignos de suas costas que est?o cheios de cicatrizes, o tamanho excede o normal. Seu sangue negro flui, mas parece que isso n?o é nada para ela. Ela ignora os danos e, com suas m?os, retira o broca de Isaac e absorve a energia da arma. Ent?o, convoca um fogo negro t?o intenso que, que os expurgar, ricocheteia para trás. Alexander e Isaac quase s?o jogados para fora do terra?o. Alexander conseguiu segurar-se no parapeito e, com toda a sua for?a, agarra seu irm?o para que ele n?o caia prédio a baixo. Isaac estava um tanto desorientado pelas queimaduras em seu corpo. Alexander foi queimado,mas pela resistência de sua armadura ele se manteve inabalável. ele olha para cima e se lembra.
— Taylor!!!
O mesmo caiu no ch?o, pois o impacto da explos?o de chamas o jogou contra o parapeito do prédio, deixando-o desnorteado. Nefasto Rah se aproxima do mesmo e segura seu pesco?o. Com um sorriso, ela tira seu elmo para ver o rosto daquele que a enfrentava. O rosto de Taylor é revelado, mas o que mais se destaca s?o suas olheiras e a cicatriz... A cicatriz em seu olho esquerdo, o seu olho havia sido partido por uma lamina há muito tempo.
...
— Sabe por que coloquei o seu nome de Taylor? Era para que você fosse forte quanto os donos desse mesmo nome, mas tudo o que se tornou foi uma falha. Tá me ouvindo, Taylor? Tudo o que você faz é uma porcaria. Seus resultados, seus treinos e sua habilidade s?o uma porcaria... Você nem consegue erguer a sua espada... Você me desaponta.
Seu pai ent?o sai de seu quarto, enquanto desabava tudo que estava no caminho. A batida da porta enquanto ele sai parece ensurdecer os seus ouvidos... Assim como os pensamentos que rodeiam sua cabe?a.
— Eu n?o sou quem ele queria... Eu nunca fui forte o suficiente como meu pai queria que eu fosse... Tudo o que eu tentei foi apenas sonho. Imagino que eu vou morrer nas m?os de um dem?nio algum dia ou nas m?os dele.
Os sons de seu pai voltando o assombravam até que ele entrasse no quarto com um olhar diferente. Era possível que o pequeno garoto sentisse o cheiro de álcool, mas o pior foi quando ele come?ou a falar.
— Tá vendo esse meu olho machucado? Foi isso que me tornou um homem de verdade, e tá na hora de você se tornar um homem de verdade, Taylor. Quem seria você no campo de batalha, hein? Seu bisav? morreu nessa porcaria, seu av?, sua m?e, e eu quase fui para o mesmo lugar... Ou eu te fa?o forte ou você n?o tem a sorte de voltar em algum combate.
Segurando César pelo queixo de forma agressiva e desajeitada, com uma lamina ele samba sobre a órbita do olhar da pequena crian?a que se debatida de dor.
...
Nefasto Rah, com suas m?os em seu pesco?o, o enforca e absorve sua energia vital, a curando e retardando o efeito de cansa?o da lamina lendária. O efeito n?o foi tanto, pois a lamina n?o a perfurou o suficiente. Ent?o ela olha para César, que estava enfraquecido, e com o pouco de for?a que resta, ele diz:
— Desculpe-me, Alexander. Eu n?o sou forte como pensei. Grandes generais morreram neste cargo, e sabendo que eu morreria, escolhi estar aqui para lutar pelo país e me fiz forte para que a esperan?a n?o fosse perdida. Mas n?o foi o suficiente, pois eu n?o sou um general de verdade... Eu sou uma falha, eu estava apenas tapando burraco...
Taylor, ent?o, sendo enforcado por sua inimiga, seus bra?os ent?o soltam as m?os de Nefasto Rah e descansam pendentes sobre o ar. Alexander ent?o joga Isaac de volta para cima do prédio e vai para cima novamente em desespero.
— Papai, você estava errado!!!!!!!!!
Ele ent?o convoca sua espada em sua m?o e, ativando sua habilidade, a mesma se transforma em uma pistola mágica e ele a enche de tiros, fazendo-a recuar para cima com seu corpo. Mas, depois de tomar os tiros, ela o acerta com uma voadora, o jogando para fora do terra?o. Alexander corre em dire??o ao mesmo para segurá-lo, mas já era tarde...
A mesma rodopia enquanto cai sem for?as.
— Eu coloco minhas esperan?as em você, Alexander.
...
Ela, com sua voz distorcida e um tanto sarcástica, diz:
— Olha que fofinhos, os dois aí estavam pendurados. Por que n?o se juntam a ele? Seria bem melhor, mas n?o se preocupem que já estar?o todos juntos.
Alexander corre na dire??o de Isaac enquanto Nefasto Rah continua a rir, o que o enfurece cada vez mais. Mas ele n?o deixa de tentar fazer com que seu irm?o volte à consciência. Ele o sacode e Isaac levanta com dificuldade, com seu irm?o o puxando pela m?o.
— Isaac, apenas ataque quando eu mandar. N?o quero movimentos falhos. Me prove que você está pronto para lutar!
Isaac olha com um olhar de confirma??o, mas parece estar cansado e ofegante.
Alexander vai em dire??o à sua inimiga. Os bra?os dela v?o em sua dire??o. Ele ent?o rola desviando e corta um deles fora com sua espada. A dor de Nefasto Rah quando isso acontece é grande. Sentir isso a deixa cada vez mais furiosa. Ela recua saltando com suas m?os e pega sua espada novamente. Come?a a usar suas m?os gigantes para se mover como pernas enquanto seu corpo flutua. A mesma se irrita com fraqueza em seu corpo em decorrência da lamina.
Alexander avan?ou novamente até ela e golpeia mais um de seus bra?os, mas é surpreendido pela sua lamina a defendendo. Alexander é surpreendido com a segunda m?o o agarrando e socando-o contra o ch?o. Sua espada ent?o é guiada na dire??o de Isaac, ficando sobre seus pés.
— Isaac, ATAQUE!!!
Ele ent?o, com a espada de seu irm?o, mira na dire??o do bra?o e desfere um golpe de luz, cortando mais um bra?o no processo e soltando Alexander. é possível ouvir gritos de dor vindos de Isaac para ativar uma das habilidades da lamina. Alexander parecia preocupado, pois sabia que o mesmo estava esgotando seus limites. Ele ent?o joga a espada para seu irm?o antes de desabar ao ch?o.
Alexander rapidamente pega a espada e rola, desviando de Nefasto Rah. Ele concentra toda sua energia na espada e corta o último bra?os com um raio de energia luminosa novamente. Nefasto Rah agoniza por n?o ter mais os seus bra?os e despenca ao ch?o, pois foram partidos os bra?os que sustentavam seu corpo.
— Chega de brincadeira! é hoje que as Guerras v?o reivindicar sua cabe?a!
Alexander avan?a em Nefasto Rah novamente, que golpeia o mesmo com sua espada. Alexander se defende com sua espada e com sua lamina magica, ambas em formato de X. é t?o impressionante como ele luta com duas espadas t?o grandes. Ela se afastou com um pulo e para olhando de forma ofegante pra ele.
— Já chega! Eu n?o vou perder novamente!
Seu corpo se transforma, as asas carnicentas aparecem em suas costas, suas garras aumentam cada vez mais, tudo que havia de anormal se torna ainda mais anormal. Diversos olhos trêmulos surgem de seu corpo, sua aparência se torna ainda mais grotesca, seus chifres ficam como laminas afiadas e seus dentes ainda maiores. Seu corpo definitivamente se torna como o de um gigante, ser demoníaco e aterrorizante.
Ela ent?o abre suas asas no ar, disparando vários ossos pontiagudos na dire??o de Alexander. Ele desconvoca sua lamina mágica e come?a a girar sua espada em espiral, rebatendo todos os ossos de volta para ela. O mesmo se demonstra formidável. Ela, ent?o, com um grito distorcido, manda os ossos de volta para Alexander, que desvia rapidamente. Ela pousa ao ch?o, rindo de forma distorcida para ele. Para Nefasto Rah, isso n?o passa de uma brincadeira.
Alexander avan?a na dire??o dela, a golpeando, mas suas m?os seguram a lamina da espada, puxando-o para perto. Os olhos tremulam em excita??o a cada vez que ele está mais próximo. Ela defere um soco contra ele o desnorteando. Nefasto Rah sorri e come?a a puxá-lo para perto, como um abra?o. Ela queima em um manto de chamas, sua armadura come?a a ficar quente enquanto as chamas o envolvem, o deixando toda sua pele queimada. Ela desativa sua habilidade, ent?o vê Alexander com queimaduras em seu corpo. Ela sorriu, pois n?o o matou por conseguir controlar suas chamas; apenas algumas queimaduras e dor foram o que ele sentiu.
— Apenas os dem?nios extremamente poderosos podem possuir tal habilidade. Você n?o é nada, Guerra. Vocês s?o guerreiros inferiores que possuem armas mágicas. E o que você fará agora que está em minhas m?os? Sua maestria é apenas nada contra nós. Essa sua armadura só deixa mais difícil as chamas o matarem, mas eu quero que voce ferva dentro dela.
Nefasto Rah nota Alexander a olhar, estando enfraquecido, mas ele n?o solta sua lamina de jeito algum, é o suficiente para que ela se aproxime dos lábios dele, enfiando sua língua gigante em sua boca. Ela ent?o o beija à for?a, enquanto faz isso, usa suas chamas na lamina léndaria, enfraquecendo e ofuscando seu brilho, a ponta da mesma parecia estilha?ar em cacos luminosos.
Isaac observa incrédulo ao ver seu irm?o nessas condi??es. Ele fica aterroizado ao ver o guerreiro mais forte ser derrotado.
— Solte-o! Lute comigo e o deixe em paz!!!
O mesmo parece perder sua pose arrogante e permanecer incrédulo. Ele imaginava que era impossível seu irm?o perder um combate, mas foi totalmente enganado. Ele até sente as palavras sumirem de sua boca seca.
— Você será o próximo, Guerra. N?o importa o que fa?a, você é apenas um fraco perto de mim e nada mais disso. Sinta-se honrado ao ver ele morrer na sua frente. N?o há nada que você possa fazer. Para mim, vocês humanos sempre foram brinquedos, desde a primeira vez que apareceram em nosso mundo!
Alexander estende as m?os na dire??o de Isaac enquanto ela volta a queimar o corpo dele.
— Me desculpe, Alexander...
Isaac se deixa levar pela raiva e dor que estava sentindo. O sentimento de seu irm?o estar morrendo na sua frente come?a a pulsar em sua cabe?a, uma agonia imensa come?a a pulsar dentro de si. Seu cora??o come?a a bater loucamente até que a órbita de seus olhos fica amarelada, e ele solta todo o poder maligno dentro de si para fora.
— Já n?o importa mais, Já N?O IMPORTA MAIS NADA!!!
Nefasto Rah solta Alexander ao ch?o e ele, todo lascado, olha amedrontado por ver seu irm?o nessa situa??o. Ele deita ao ch?o por estar fraco.
— De novo n?o!!! Eu n?o vou perder para mais um humano com isso!!!
Nefasto Rah envolve suas asas em fogo e vai em dire??o a Isaac, o derrubando do prédio junto a ela, e come?a a socar seu rosto mais e mais enquanto os dois caem. Isaac ent?o solta asas de suas costas as dilacerando, elecome?a a ter sua pele obscura ao tom cinza. Ele a puxa fortemente mudando a trajetória a jogando contra um prédio. Os dois caem se chocando e caindo dentro de um dos andares. A mesma se assusta com a tamanha brutalidade de Isaac, ela envolve seu punho com fogo e o golpeia para cima. O mesmo vai para cima em um gancho, mas logo voa na dire??o da mesma que desvia rapidamente com suas asas, por seu medo ela acaba caindo e Ele ent?o caminha até Nefasto Rah que ativa suas chamas, consumindo-o completamente em um turbilh?o, mas ele continua andando com dificuldade até se aproximar e segura-la pelo pesco?o, golpeando com socos, quebrando todos os seus ossos um a um. Ela tenta reagir, mas tudo o que pode ser visto da órbita do seu olhar é uma po?a de sangue. Isaac a segura pelo pesco?o e a jogo de volta ao prédio que estava e voa até la com suas asas.
Nefasto Rah ent?o vê Isaac novamente no prédio quando abre seus olhos e tenta se levantar, mesmo com seus ossos quebrados. Ela se assusta com a presen?a do mesmo e levanta, escorregando por seus ossos estra?alhados. Ela ent?o cai em frente a Alexander, o mesmo que estava encostado na entrada do terra?o, ele observa incrédulo e mais ainda quando Isaac se aproxima e quebra o pesco?o da mesma. Ele olha para seu irm?o com um sorriso maligno enquanto está perto dele, Nefasto Rah já n?o estava mais viva...
— Isaac, cof cof, pare com isso, por favor, n?o deixe a corrup??o te dominar, a batalha acabou, apenas me escute!!!
— Sabe... Eu sempre esperei todos os dias para esse momento, o momento de ver você morto na minha frente. EU TE ODEIO, ALEXANDRE!!!
Alexander se levanta com dificuldade e pega sua espada. Ela está quebrada e exalando um pouco de energia apenas na sua ponta que foi estilha?ada pelas chamas. é possível ver que sua ponta foi destruída pelo fogo, além dessa parte n?o resta mais brilho. Seria impossível tirar a corrup??o de Isaac agora?
— Mesmo que meu corpo esteja todo machucado eu ainda vou salvar você como eu prometi.
Alexander vai em dire??o a Isaac e o mesmo avan?a com ele sobre o ar, saindo de perto dos prédios e subindo sobre as nuvens. Ele é o segura de forma cruel. Alexander tenta perfurar seu irm?o com sua espada quebrada, mas com facilidade Isaac a segura com as m?os. Os movimentos inúteis de Alexander n?o s?o de nada. Ele ent?o puxa a espada a tirarado Isaac e cortando seus dedos, com dificuldade, ele tamném corta uma das asas de Isaac. Com toda a sua for?a, ele enfia a lamina no mesmo, ativando uma de suas habilidades, causando uma repuls?o perante o mesmo, jogando-o para cima. Ele ouve os gritos de seu irm?o ao cair pela penhasco. Sua repuls?o acaba e ele também come?a a cair, mas antes que ele feche os olhos enquanto sente a brisa bater sobre si. N?o há nada que ele possa fazer; ele já entendeu que está sobre o abismo... Sobre um penhasco que tirará a sua vida.
— Eu me tornei um guerreiro... Fui obrigado a morrer por dentro por meu irm?o... Eu sofri um dos maiores sacrifícios de minha vida e toda a minha liberdade por aqueles líderes foi negada... Que jeito mais cruel de se morrer.
Ele ent?o abre os olhos e vê uma imensa luz no final do penhasco e ao nela cair, diz:
— Eu n?o posso morrer... Eu me nego a morrer!!!
Tudo o que poderia se sentir era o vento e, no fim, a sua morte evidente.
...
— O que exatamente é seu plano para Alexander, senhor Maestro? Por que a ida do mesmo ao quarto país lhe deixa animado?
Maestro a olha enquanto está relaxado com o toque da Harpa de Garvella.
— Ora, só pequena Garvella, o que fazemos com as pedras que est?o em nosso caminho? Nós as jogamos para o rio. Alexander é apenas uma pe?a do meu tabuleiro que atrapalha completamente minhas jogadas. Tal pe?a forte me desfavorece.
Ela ent?o para de tocar a harpa e olha um tanto pensativa e sem entender as motiva??es do mesmo.
— O senhor está me dizendo que a morte dele é um tanto benéfico para si? é uma ideia t?o boa. Tudo que ele fez foi atrapalhar tudo. Sem ele na jogada, podemos governar sem o idioto do Ferrum colocar o nariz em tudo. Quem sabe ele é o próximo.
Maestro olha extasiado e um tanto ofegante, mas logo a adverte.
— é isso que eu sempre quis, mas n?o se deixe levar porque pegamos um peixe... Aquele peixe grande está fora de cogita??o no momento... Conhecendo Ferrum. Mas pensando bem, chega a ser um tanto ir?nico que eu falo consigo mesmo. às vezes parece que você perdeu a cabe?a pra mim, garotinha.
O mesmo come?a a rir de forma eloquente, e ela, ao mesmo ritmo, se junta a ele.
...
Gritos podem ser ouvidos pela vitória. Com a morte de Nefasto Rah, os vários dias de guerra foram cessados. Os seres malignos foram obrigados a recuar, mas n?o significa que todo conflito chegou ao fim.
Draco corre até Eva. Ela está sentada no ch?o, machucada. Parece estar exausta e segurando o bra?o. Draco ent?o come?a a falar, mas sua voz é um tanto estranha e duplicada.
— Ei, garota, cadê os outros dois? Depois que eles subiram, eu n?o vi mais nada. Nós finalmente vencemos. Se deu tudo certo, eles podem estar bem.
— Depois de tanto quebra-pau, eu nem sequer sei. Eu só quero que as coisas deem certo.
Draco fica ofegante e parece cansado. Ele se ajoelha enquanto a cor esverdeada some de seu corpo aos Poucos. Eva olha preocupada, e um médico se aproxima de ambos, curando as feridas e dores do corpo. Como Eva e Draco n?o têm ferimentos t?o severos, eles ficam melhores.
— Vocês s?o os guerreiros do sexto país, certo? Mas é claro que s?o, seus uniformes dizem isso... Mesmo com tropas um tanto inferiores ao inimigo, nós ganhamos. Obrigado por tudo. Meu irm?o me disse que só n?o morreu porque você o salvou, garota. Ele achou t?o surpreendente a forma como você grudou naquele dem?nio pelo pesco?o.
—Ah, obrigado. Eu só fiz o básico, mas fico feliz que ajudei e soquei esse bicho até a cuca dele afundar.
Os dois d?o risada juntos, ignorando o resultado do caos ao redor de todos. Várias pessoas mortas e corpos dos seres, junto ao seu sangue negro.
— Você sabe o que aconteceu com o nosso líder? Nós estamos aqui, mas parece que ele, junto de sua dupla, n?o voltou da luta.
O homem à sua frente parece um tanto desanimado.
— A dupla que você diz é aquela que subiu para o prédio junto com o general? Sinto muito em dizer, mas n?o tenho boas notícias.
Draco come?a a se co?ar de uma forma estranha, demonstrando estar bem estressado e fica bem apreensivo e nervoso. Ele pensa em Isaac e no amuleto de sorte que foi entregue e em seu líder, Alexander, mesmo que n?o seja t?o próximo. Um medo percorre por ele ao pensar na chance...
— Qual o seu nome? Desculpe se nós n?o te perguntamos... Draco ainda n?o se recuperou bem, tudo no seu tempo para dizer o que tem pra nos falar.
— Eu me chamo Orlon. Vou ser direto e n?o vou enrolar. O general Taylor está morto porque foi jogado do prédio, e pensamos que foi jogado por Nefasto Rah. Eu n?o achei que ele fosse t?o poderoso, mas nunca imaginei que ele fosse morrer. Há rumores de que viram uma outra criatura no terra?o, outra além de Nefasto Rah.
Draco cerra os punhos, mas tenta ignorar o que ele está dizendo e vai procurar pelos dois. Ele se afasta, estando pensativo, e Eva permanece curiosa com os fatos, n?o estando muito bem ao ouvir cada detalhe. Cada descoberta a atinge como uma lamina.
— O que você sabe do Alexander e do Isaac? Eles est?o bem?
— Sinto muito, mas o general foi atacado pelo dem?nio e foi visto pela última vez próximo ao penhasco. Imagine que ele tenha enfrentado o ser depois que matou Nefasto Rah e o que eu sei sobre o penhasco é que n?o há como nem mesmo um dem?nio sobreviver a uma queda desses, a n?o ser que tenha asas. Eu n?o sei a altura exata, mas dizem que o penhasco tem centenas de metros. Sinto muito, Guerreira.
Orlon ent?o se despede, mesmo com Eva estando mal pelas possibilidades. Ele tem muito trabalho a fazer como médico, e emo??es n?o podem atrapalhá-lo.
Uma presen?a dominante se aproxima de Eva. Aquele olhar de novo... é Rebecca.
— Parece que cheguei tarde. Vocês foram realmente eficientes, mesmo em menor número. Fico agradecida.
Eva permanece quieta, olhando para o nada. Draco já havia se distanciado o suficiente. Parecia até que ele estava tentando procurar Alexander e Isaac, mesmo sabendo que n?o irá os encontrar.
— Ei? Vai ficar me ignorando mesmo, Eva? Acha que eu vou ficar bajulando vocês? Eu já agradeci. N?o é como se os outros pudessem chegar rápido, estando a quil?metros de distancia.
A voz de Eva até sai com dificuldade, mas ela se agarra em algo inexistente em sua mente e tenta dizer.
— N-n?o é isso... Alexander... Ele n?o... N?o conseguiu. Ele subiu lá pra cima e depois algo jogou ele do abismo... Eu n?o consigo acreditar.
Rebecca olha sem entender, mas sem acreditar.
— Acalme-se e diga tudo certo. Onde está Draco e o que houve com Alexander mesmo? Espero que n?o esteja tramando algo!
— Tramando algo? Alexander está morto e Isaac está desaparecido!!!
Os olhos de Rebecca brilham, e ela dá uma risada em deboche.
—Alexandre morto? Levou tempo, mas enfim já aconteceu.
— O que você está falando, garota? Ele morreu por vocês, e você está metendo o louco?
— Você n?o entende, Eva? Quem está “metendo o louco” s?o vocês. E como diabos uma garota do sexto país parece tanto conosco? Somos uma ra?a de guerreiros t?o fortes quanto o fogo, e ninguém se compara a nós. Por causa da forma estúpida que nosso pai governou, estamos aqui afundados no declínio. Eu n?o me importo se seu pai é poderoso ou se o fracote do Alexander já foi! Tudo o que é mais importante para mim é minha soberania e o império. Talvez o único que está acima disso tudo seja Maestro, mas saibam que vocês s?o todos os pe?es do nosso jogo.
Eva calmamente desfere um tapa no rosto de Rebecca. Passos podem ser ouvidos próximos das duas.
— Você n?o fez isso, fez!? Mas é claro que fez!!!
Mas o olhar de Rebecca muda ao ver Fillipa e Lilih se aproximando, é um olhar ainda pior.
— Vocês est?o bem?
Rebecca corta as duas e diz, furiosa:
— Só a vadia da companheira de vocês me atormentando, mas ela vai se arrepender do que fez. Dar a outra face também quando baterem nela? N?O.
As duas ficam sem entender nada, mas tentam parar o conflito.
— O que você fez, Eva!? Lilih fala baixo. — Bateu no rosto dela!?
— Sinto muito, Rebecca. Ela n?o fez porque quis, o que talvez tenha acontecido.
Rebecca as afastou com seus bra?os e vai em dire??o a Eva, acertando-a com um chute no rosto. Eva n?o reage, pois n?o imaginou que alguém baixo como ela conseguiria acertar sua cara. A mesma saltou e acertou Eva com uma voadora.
Eva se mantém em posi??o de batalha, e Rebecca solta um sorriso. Parece até mesmo que ela vê Eva como um cachorro que n?o morde, mas Eva a vê do mesmo jeito por causa da sua altura.
Lilih tenta intervir, mas logo é parada por uma gigantesca parede de fogo criada por Rebecca.
— Se aproxime e vire churrasco, sua nanica.
— Eu sou maior do que você viu!!!
Rebecca cria um círculo de fogo entre ela e sua inimiga.
— Fico realmente triste que Alexander esteja morrido. Eu sempre imaginei eu mesma que iria derrotá-lo, mas quem sabe eu derrotar a filha de Hidden já seja de bom agrado... Você n?o é nada e n?o vale o esfor?o. Eu vou derrotá-la apenas com um golpe, n?o quero acabar com a minha beleza, por nada.
Eva se mantém em posi??o de batalha, mas tenta evitar ser irritada por Rebecca ou ser tocada pelo fogo. Ela sabe que n?o tem chances e que fazer aquilo foi uma idiotice, dar ouvidos a uma garota rude e esnobe...
“Eu n?o acredito que Alexander se foi, mas falar assim dele... Essa Rebecca é uma arrogante. Eva, sua idiota.”
Lilih e Calisto gritam para as duas pararem, mas n?o podem ser ouvidas pelo barulho das chamas. Outras vozes podem ser ouvidas, mas as duas ignoram.
— Vai me deixar falando e n?o vai atacar, Eva? Comparada ao seu pai... Eu vejo mesmo é uma covarde.
— Sem todo esse poder, você é o quê? Uma crian?a?
Rebecca solta uma risada com desdém, mas volta a intimidar.
— Ah! Mostrarei o que eu sou e o que esse poder me torna!
Os olhos de Rebecca come?am a brilhar. Ela estende suas m?os para frente. Em torno de suas m?os surgem chamas, que se estendem violentamente por seus pulsos, consumindo-os. O som do fogo estalando é intimidador, parecendo com milhares de gravetos se quebrando. Os olhos de Eva se arregalam, e ela perde um pouco a postura. As chamas de Rebecca alimentam seu corpo, seus cabelos se movem como se estivessem ao vento, e seu sorriso se torna maior que o normal. Ela parece muito mais forte do que antes, uma aura ardente parece exalar de seu corpo.
— Aguenta essa, sua vagabunda alta!!!
Rebecca ent?o solta um soco para frente, desferindo uma grande rajada como um soco flamejante. O golpe corta o ar com um som estridente, e ent?o Eva olha para frente dizendo:
— Soldado Blindado, n?o... Dama Blindada!!!
Eva estende as m?os para frente como se fosse segurar a rajada e tentar absorver tal energia. As chamadas se proliferaram na dire??o do seu corpo. Um gemido de dor pode ser ouvido, mas por algum motivo, ela n?o é consumida pelas labaredas, e apenas o calor parece a machucar. Eva ent?o segura toda a rajada de fogo. Seu corpo se torna rígido, e ela come?a a brilhar. O vento ent?o para, e Rebecca a observa.
— O que!?
Eva dispara um soco contra o ar em dire??o a Rebecca, desferindo uma press?o gigantesca juntamente com as chamas que estavam em sua dire??o. Ela atravessa sua parede de fogo, e tudo que pode ser visto é o rastro de fogo junto ao vento jogando Rebecca para longe. A mesma tenta se recompor, tentando ficar em pé após a queda, mas n?o deixa de vomitar sangue e cambalear.
– Blargh! Minhas chamadas como!?
O rosto dela vai ao ch?o, mas ela ainda está consciente.
— Maldito Soldado Blindado, maldita Dama Blindada.
Calisto corre em dire??o à mesma dire??o juntamente com outros guerreiros que estavam no local. Um homem se posiciona na frente de Eva, dizendo para que ela se acalmasse e que parasse com tal comportamento. é um superior e a cara dele n?o parece nada boa.
A mente de Eva se mantém em choque, mas ela tenta se acalmar após usar sua habilidade. Ela nota Rebecca longe de seu campo de vis?o, desaba de joelhos, sentada e cansada. Toda a luz da órbita de sua vis?o desaparece em um redemoinho de escurid?o.